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AVENTURA DE

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Como escolher a nova escola do meu filho?

  • Foto do escritor: Mariana Cardoso
    Mariana Cardoso
  • 9 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

Ta aí uma dúvida típica daqueles pais cujos filhos estão prestes a mudar de fase escolar: do Fundamental I para o II ou do Fundamental II para o Ensino Médio ou, que , simplesmente, estão insatisfeitos com a escola atual do filho - mesmo que ele esteja no meio de uma dessas fases:


Qual escola coloco o meu filho?



Há aqueles pais que seguem a indicação de amigos, de amigos dos filhos, que mantém a escola do outro filho adolescente, que escolhe pelo que cabe no orçamento, pela logística - de levar e buscar, pela fama da escola, pela estrutura, pelas atividades extracurriculares...

Enfim, há inúmeras variáveis que podem contar e, claro, têm, de fato, sua relevância na hora de escolher em qual o seu filho vai estudar.


 

Escrevo aqui algumas questões e reflexões para os pais considerarem, a fim de auxiliar nessa decisão:


1. Qual a base da escola? Sua "filosofia"? O que ela valoriza?

É importante escola e família estarem alinhadas, haver coerência entre ambas, a fim de serem aliadas na educação do adolescente. Além disso, essa união favorece a sua adaptação e desenvolvimento.

Por exemplo: se você e sua família são adeptos de uma vida mais livre, distante dos padrões tradicionais, valorizando habilidades artísticas, e estão pensando em colocar o seu filho numa escola que valoriza apenas cursos e matérias tradicionais - bem como tais padrões, não dando importância a habilidades diversas, não há alinhamento aí. Conflitos e desajustes podem ser uma constante, no novo ano.


2. O que percebe que o seu filho precisa? Quais as suas necessidades? Será que a escola favorece o desenvolvimento daquela habilidade ou estimula aquele aspecto?

E vocês, como família, também tem aproveitado as oportunidades para ajudar nessa conquista? Você tem observado o que ele está precisando? Tem conversado com ele sobre?

Por exemplo: se você percebe que o seu filho precisa adquirir autonomia, procure saber se a escola a favorece por meio de atividades que estimulem e possibilitem a sua independência e, se lhe oferece recursos, caso precise de ajuda. Reflita também se você tem contribuído para esse movimento, de ele se capacitar para cuidar de si, de suas demandas.


3. Aquilo que a escola "vende" é o que ela faz, de fato?

Mais uma vez a coerência se faz necessária, investigue o quanto a ideia da escola é realizada.


4. Você confia no ensino da escola escolhida?

Essa confiança é indispensável, já que o movimento de ensinar/aprender vai se limitando à escola-aluno, na medida em que o adolescente cresce e se responsabiliza pela parte que lhe cabe, passando a, gradativamente, demandar menos dos pais, que, agora, mais acompanham que intervém nesse processo.


5. Como é a organização da escola quanto ao calendário das atividades?

Com o tempo, o fluxo de atividades tende a aumentar. No ensino médio, por exemplo, o fluxo é intenso. É importante a escola se preocupar com a agenda de atividades e a forma como o aluno pode ter acesso a ela, considerando a necessidade de informá-lo acerca das constantes atualizações.


6. Que tal levar o seu filho para conhecer as escolas que você selecionou e está na dúvida?

Claro, a decisão é dos pais! Porém, é interessante considerar como o adolescente se sente no novo ambiente, por meio de uma visita.


 

Muitas dessas informações são possíveis de obter ao conversar com pais e alunos das escolas pretendidas, no horário de saída do colégio, por exemplo.


Você - pai, mãe ou filho - não está sozinho nesta insegurança diante de uma importante decisão. Ela é natural!



Afinal, o adolescente passa grande parte dessa etapa de vida ou na escola, ou resolvendo as demandas que a escola solicita ou com as amizades construídas por intermédio desse ambiente.



Desejo que façam uma boa escolha!

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